ARTISTAS

DANIEL OLIVETTO
Ator, diretor e produtor teatral. Mestre em Teatro e Graduado em Artes Cênicas pela Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. Desenvolveu formação autodidata na área do design, tendo criado a identidade visual para mais de 150 projetos artísticos em Santa Catarina, além de trabalhar como cenógrafo e iluminador para shows musicais, montagens de teatro e dança.
Integra a Cia. Experimentus desde 1999, na qual atuou em montagens como “Emoções Baratas ou Eu Te Amo Glória Pires” (2010 - 2015) e “O Menino do Dedo Verde” (2002 - 2015), e dirigiu trabalhos como “Hagënbeck Ltda” (2005 - 2017) e “Meu Pai é um Homem Pássaro” (2015).
Trabalhou como diretor convidado nas montagens: “Um Inimigo do Povo”, de Henrik Ibsen (2019), “As Bruxas de Salém”, de Arthur Miller (2016), “Quase Tudo no Timing”, de David Ives (2014), entre outras.
Foi ator dos humorísticos “Cabaret RiAlto” (2012) e “Teatro de Quinta” (2008 a 2010), além de atuar nos curtas-metragens: “O Homem Dublado” (2013), de Renato Turnes e “Memórias de Passagem” (2012) de Marco Stroisch.
Em 2018 e 2019 foi curador do 2º e do 3º Festinfante – Festival de Teatro e Artes Integradas para a Infância (Itajaí).
Publicou artigos sobre teatro e política cultural nas revistas “Polêmica Imagem” (UFRJ -RJ), “Revista do 10º FENATIB” (SC), “O Espaço em Aberto” (SC), além de capítulos dos livros “Meyerhold – Experimentalismo e Vanguarda” (2008), “Teatro da Vertigem: Processos Contemporâneos” (2019) e de textos em jornais de circulação estadual.
Em 2018 realizou sua primeira exposição intitulada “Gaveta – Arte gráfica que ninguém viu”, com esboços e rascunhos de cartazes de teatro guardados durante 15 anos.
HEDRA ROCKENBACH
Coordenadora técnica de espetáculos, sound designer, light designer. Integrou o Grupo Cena 11 Cia. de Dança, de 1995 a 2021, participando desde então de todas as suas produções como responsável pela ambientação sonora e a partir de 2003 também pela ambientação cênica (luz e cenário): 2018 – Anátema / 2018 – Z / 2016 – “Protocolo Elefante” / 2014 - “Monotonia de aproximação e fuga para 07 corpos” / 2013 – “ Sobre expectativas e promessas” / 2012 - “Carta de Amor ao Inimigo”, “EPCDI – Work in Progress ”, resultado 01 de residência artística entre Luis Garay & Cia. (Ar-gentina) e Cena 11 (Brasil) / 2011 – “SIM< Ações integradas de consentimento para ocupação e resistência” / 2009 -“Embodied Voodoo Game”, “Guia de idéias correlatas” - São Paulo – SP / 2007 - "Pequenas frestas de ficção sobre realidade insistente" / 2005 - "SKINNERBOX / 2003 - "Projeto.SKR / 2000 - "Violência" / 1998 - "A Carne dos Vencidos no Verbo dos Anjos" / 1997 - "IN'Perfeito" / 1996 - "O Novo Cangaço".

Também produz trilhas para peças teatrais: “Pequeno Monólogo de Julieta” (2009) e “Quatro” (2010), Grupo Círculo; “Pequeno Inventário de Impropriedades” (2009), “Meteoros” (2012), “Esse corpo meu” (2014), “Tomara que não Chova! ou a incrível história do homem que se transformou em cachorro” (2015), Téspis Cia. De Teatro, “Hipotermia” (2014), Nazareno Pereira, “Ardoris” (2014), Ilustríssimos Senhores, “Quando todos os acidentes acontecem” (2014), EM Produções, “Mergulho” (2014), Eranos, “Berlim: dois corpos a procura” (2015), Karma Cia. de Teatro. Em 2015 criou a iluminação e a vídeo cenografia para o espetáculo lAbirintH do pianista clássico Alberto Heller e assinou a trilha musical do doc “Corpo Vodu” da produtora Novelo Filmes. Participou como Assistente de Produção do Espetáculo de Gerald Thomaz “O Cão que Insultava Mulheres, Kepler, the Dog” (2008).
Tem formação incompleta em arquitetura pela UFSC, música e artes plásticas pela UDESC, Universidade do Estado de Santa Catarina. Teve uma peça de figurino selecionada para a Quadrienal de Praga - Exposição Figurinos Radicais com o Figurino Final #01 do Espetáculo “Pequenas frestas de ficção sobre realidade insistente”. Atualmente coordena toda a parte técnica do grupo Cena 11 Cia. de Dança, além de ser responsável pela criação de plano de luz e ambientação sonora.
Desenvolveu dentro da Cia. Cena 11 método de operação de som e luz que possibilita um diálogo presente e interativo com a ação dos bailarinos.
LOLI MENEZES
Graduada em Psicologia pela UFSC, estudou cinema e vídeo na Universidade do Sul de Santa Catarina, onde formou-se produtora e cineasta.
Diretora de curtas como o premiado Ocorredor e Isto não é um Filme, finalista do AXN Film Festival, exibido em toda América Latina. Em 2010 produziu as filmagens locais da novela global Insensato Coração, coordenando uma equipe de mais de 100 pessoas.
Seu trabalho concentra-se na direção, produção, direção de arte e figurinos de documentários e ficções, para Cinema e TV. Coordenou e co-dirigiu durante 3 anos séries de documentários para o programa SC em Cena (RBS TV - Globo).
Além do cinema e da TV, sua relação com a arte se estende às Artes Visuais, tendo produzido vídeo instalações, uma residência artística e videoartes.
Seus últimos trabalhos no cinema e TV foram a direção de arte e figurinos do longa Lua em Sagitário, de Marcia Paraiso (2015), produção do documentário Túlio Piva – Pandeiro de Prata, em coautoria com Marco Martins (2016) e figurinos da série Fanáticas, de Chico Faganello (2017).
Recentemente lançou o curta-metragem Selma Depois da Chuva, projeto premiado pelo MINC na categoria Carmem Santos, exibido nos festivais (ISA - Independent Shorts Awards [L.A - USA] / 2019 SPE Media Festival [Cleveland (Ohio) - USA] / International Changing Perspectives Short Film Festival [Istambul - Turquia] / Feminist Border Arts Film Festival [Las Cruces - New Mexico - USA] / Superfine Art Fair [LA, NY e DC] / KASHISH Mumbai International Queer Film Festival [Mumbai - India] / OutfestPerú, Festival de Cine Gay Lésbico Trans en Lima [Lima-Peru] / Outfest LA [LA - USA] / DIGO - Festival da Diversidade de Goiás [GO - Brasil] / 2º Transforma - Festival de Cinema da Diversidade de Santa Catarina [Florianópolis, SC - Brasil - Filme Convidado]/ Festival de cinema de Vitória [ES] / Sidewalk [Alabama - USA] / Bangalore Queer Film Festival [Bangalore - India]/ FAM - Florianópolis Audiovisual Mercosul [Fpolis / SC] / Mill Valley Film Festival [San Francisco - USA] / Shorts Shorts Mexico [DF] / Festival Internacional de Cine de Viña del Mar [Chile] / Seattle Latino Film Festival [USA] / 17° edición del FIC Lgbti El Lugar Sin Límites [Ecuador]) e está finalizando seu primeiro longa doc Meu Tio Tommy - o homem que fundou a Newsweek.
É sócia-fundadora e diretora financeira da Vinil Filmes, uma referência na produção audiovisual do estado de Santa Catarina.


SANDRA MEYER
Artista, pesquisadora e professora de dança. Atuou como docente do Curso de Licenciatura em Teatro do Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), de 1989 a 2016, ano em que se aposentou. Integra o Programa de Pós-Graduação em Teatro – Mestrado e Doutorado desde 2009. É doutora e mestre em Artes, Comunicação e Semiótica pela PUC /São Paulo, com estágio na Universidade Paris 8, França.
É autora do livro A Dança Cênica em Florianópolis (FFC, Florianópolis: 1994) e As metáforas do corpo em cena (AnnaBlume, São Paulo: 2009, 2011). É co-autora dos livros Tubo de Ensaio, experiências em arte e dança contemporânea (Florianópolis, 2006); Tubo de Ensaio - Composição [Interseções + Intervenções] (Florianópolis, 2016); Seminários de Dança I e II (Joinville: 2008 e 2009) e Coleção Dança Cênica – Pesquisas em Dança, Volume 1 (Florianópolis, 2008) e Coleção Dança Cênica – Histórias de Dança, Volume II (Florianópolis: 2012).
Implantou e coordenou o Curso de Pós-Graduação em Dança Cênica (Especialização lato-senso) do CEART/ UDESC (1999- 2003). Presidiu a comissão de implantação do Curso de Licenciatura em Dança da UDESC, em trâmite na universidade.
Dirigiu o documentário de dança LIMIARES (2014), premiado pelos Editais de Vídeo FUNCINE e CINEMATECA, de Santa Catarina. Foi curadora do Festival Internacional de Dança de Recife nos anos 2009 e 2010 e membro do Conselho Artístico do Festival de Dança de Joinville de 2008 a 2010. Foi membro do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Florianópolis, como representante da área de dança de 2008 a 2010. Recebeu a Medalha do Mérito Cultural Cruz e Sousa, em 2003. Premiação instituída pelo Governo de Santa Catarina e Fundação Catarinense de Cultura para homenagear aqueles que prestam relevantes serviços em prol do patrimônio artístico e cultural do Estado de Santa Catarina. Integra o coletivo de dança Corpo, Tempo e Movimento desde 2015.